quarta-feira, 31 de março de 2010

Em tempos de…

Como dizia o meu amigo Pe. Sérgio Moreira: “Quel horreur! Audácia pura!” E em tempos de Globalização e Aquecimento global a “Tela é Quente”! Viva a telinha da Globo que vem se queimando cada vez mais, perdendo pontos “records” para a TV Record, canal televisivo concorrente da “ponderosa”, que deseja que ela entre pelo “canól” global! E a Globo? Segue querendo quebrar records... com ou sem BBB.

Em tempos de copa e eleição também é assim. A disputa é barba, ops! desculpa; é “braba”! Os candidatos que coloquem “a barba” de molho! Mas... e se não tiver barba? Molha outra coisa para não passar a seco, pois aquecimento seca tudo, quando não inunda algumas cidades por aí.

Por falar em inundar, o jogo da semana do dia 03 de março de 2010, entre Atlético Mineiro e América de Teófilo Otoni, pelo campeonato mineiro, teve que ser interrompido devido a uma forte chuva, por falta de luz e falta de bom senso, pois o aguaceiro atrapalhava a jogada em um lado do campo. Alguém colocou uma lona no bueiro na lateral impedindo o escoamento da água. Após uma paralisação de 15 minutos, o jogo foi reiniciado, apesar do péssimo estado do campo. Não se sabia se era futebol ou pólo aquático jogado com os pés. Nova modalidade. Devido a isso eu pensei: quem poderá impedir o escoamento de dinheiro em Brasília, dos cofres públicos para as meias e cuecas, e jogar os sujeitos da ação na lona?

Em outros jogos teve até dança. Palmeiras e Santos. Jogo duro. A cada gol uma dança. Pergunto: Quem começou essa dança? Santos. E quem terminou dançando? Santos de novo. Perdeu de virada por 4 a 3 para o Palmeiras que comemorou... com dança! Outros jogadores estão lançando a comemoração “estilo estátua”. Espero que Dunga não permita isso na copa. Nem paralisar em campo e nem dançar em campo. Já basta a Branca de neve que ficou paralisada quando comeu a maçã envenenada. Acabou dormindo e nem viu o príncipe chegar a cavalo. Também o anão soneca não viu. Estava dormindo.

Nos setes anões tem o Dunga, o soneca, o príncipe... e o flamengo tem Adriano o Imperador e Wagner Love. O Império do amor contra ataca. Que dupla “heim”. Sem comentários. É de paralisar, as vezes de rir, outras é de chorar.

Quem não deve paralisar é o eleitor. Nem dormir para não dançar. Aqui me valho daquele ditado popular; “um olho no padre e o outro na missa” – e lanço não a bola, mas um conselho: “um olho na copa e o outro na urna”, para não sofrermos mais uma “barbada”. Mas e se o candidato não tiver barba? Que os eleitores então coloquem a barba de molho, se não vão dançar! Brasília poderá ser Cor de rosa. Bem que o Planalto podia ter um presidente assim... cor de rosa, como na Argentina que tem a Casa Rosada e outras rosas a mais. Até o atlético mineiro adotou a moda nas novas camisas de seus jogadores. A pantera que não ia gostar nada, nem um pouquinho, pois aqui, famoso agora seria “O Galo cor de Rosa”. Mas atenção! A esposa do Fred Flinstones Rousseff vem aí. Basta ele gritar: “Ôôôô Viiiilllllmmmaaaaaaaaaa! Sacou? qualquer semelhança no nome é mera coincidência.

Tempos bons esses de TV onde não havia nenhuma Tela Quente e nem fervendo. Sem nenhum trocadilho, por favor, mas Recordar e viver! Como?! Ora viver a vida neste Globo terrestre!

É, meu amigo é que estava certo. Faço de suas palavras as minhas: Quel horreur! Audácia pura!



Juiz de Fora, 20 março de 2010

Pe. Carlos Arlindo